quarta-feira, 15 de julho de 2009

Assim se contam 52 anos...

52º Aniversário da O.I.N.A.


A Nova Acrópole é uma associação cultural internacional sem fins lucrativos, fundada pelo professor Jorge Angel Livraga Rizzi em 1957 na cidade de Buenos Aires, Argentina, juntamente com jovens universitários e estudantes, aos quais cedo se juntaram personalidades do mundo artístico e cultural. Ocupa-se desde então com a formação filosófica adaptada à época actual, de uma forma independente e alheia a qualquer influência religiosa, política ou sócio-económica.

No começo dos anos setenta, devido às suas acções de carácter cultural e social, foi reconhecida como Fundação de Utilidade Pública na Argentina. Naquela época veio então a adquirir uma dimensão internacional.

Actualmente, a Associação Cultural Nova Acrópole está presente em mais de cinquenta países do mundo, reunindo para cima de quinze mil membros activos e centenas de milhar de simpatizantes que se exprimem em mais de dezoito idiomas e representam uma vasta gama de confissões religiosas, origens étnicas e heranças culturais, oferecendo um magnífico exemplo de co-existência fraterna e mútua compreensão. Está integrada por pessoas de todas as idades, raças, níveis sociais e procedências. A adesão dos sócios à associação é livre e voluntária. A sua participação na vida da associação adapta-se às circunstâncias pessoais, familiares e profissionais de cada um.

A Nova Acrópole reúne numa Organização Internacional, com sede em Bruxelas (O.I.N.A.), as associações dos diferentes países. A estrutura associativa garante o respeito pela diversidade, autonomia e iniciativa de cada um dos seus membros. O seu funcionamento permite que a sua acção seja desenvolvida com total independência de interesses políticos, religiosos ou financeiros. Une esforços, oferece condições concretas de desenvolvimento interior e exterior e estimula a iniciativa dos cidadãos com vista à responsabilidade cívica e ao voluntariado social.

CARTA DE FUNDAÇÃO

I. Reunir os Homens e Mulheres de todas as crenças, raças e condições sociais em torno de um ideal de fraternidade universal;
Fraternidade entre todos os Homens. É a união para além das diferenças. O respeito pelas diversas identidades e tradições faz com que cada um, por sua vez, se sinta cidadão do mundo.


II. Despertar uma visão global através do estudo comparado da Filosofia, das Ciências, Religiões e Artes;
Convivência entre culturas. É a prática da tolerância, através de uma cultura integral, que permite relacionar todos os campos da criatividade e do pensamento. Esta integração torna compatível e complementar o que de início parecia oposto. Harmoniza pessoas, ideias e sentimentos novos e diferentes, dentro de um conjunto social mais rico e mais aberto.


III. Desenvolver as capacidades do indivíduo para que possa integrar-se na Natureza e viver segundo as características da sua própria personalidade.
Desenvolvimento da capacidade espiritual do indivíduo. O ser humano está integrado na Natureza e tem um potencial que ele próprio desconhece. Assim, as suas possibilidades de desenvolvimento são quase ilimitadas.

Parabéns à Nova Acrópole Internacional!

Fonte: http://www.nova-acropole.pt/

terça-feira, 14 de julho de 2009

Liberdade

"Liberdade é obediência à lei universal, e sentimo-nos mais livres quando obedecemos à lei do nosso próprio ser. Esta lei está dentro de nós e busca expressão através de nós.


A Sabedoria Antiga proclama ao homem a preciosa natureza da sua liberdade e mostra que, ao apelar aos seus mais nobres instintos, nós podemos construir uma ordem combinando liberdade com segurança, estabilidade com progresso e criatividade com cooperação.


A liberdade pertence ao Espírito, o determinismo à matéria.


Para movermos em liberdade, guiados pela lei interior do nosso ser, o divino instinto dentro de nós, devemos confiar em nós mesmos e confiar na Vontade de Deus, sem obstrução da nossa parte. Seguir esta Vontade é seguir os nossos eus impessoais.


Verdadeira liberdade consiste em compreendermos a nós próprios, os nossos pensamentos, os nossos motivos, os nossos quereres e o nosso comportamento.


Quando a natureza do Espírito, que é sempre livre e em toda a parte prevalece, há liberdade para cada um e para todos; cada um é, então, um centro de paz e harmonia como também um centro para a criação daqueles valores que são inerentes ao Espírito.


Aquele que não tem controlo sobre si mesmo não goza de liberdade. O homem necessita da ordem de uma harmonia interior que implica domínio sobre si mesmo.


Livrar a vida de tudo o que obstrui o seu fluir, de tudo o que impede o seu perfeito florescimento, é o supremo ideal que qualquer um de nós pode nutrir.


A liberdade é o requisito fundamental para a felicidade; sem liberdade a vida não tem espaço para se expandir, ela é sufocada e abafada.


A liberdade não pode ser separada da ordem, que implica controle, quer na sociedade ou em si mesmo.



Liberdade



Ser livre é ser feliz sem buscar a felicidade, agir com um movimento espontâneo que é o resultante de uma graça interna.


Acção de acordo com a lei do seu próprio ser é a verdadeira liberdade.


A verdadeira liberdade é um estado interior; é liberdade da paixão e do medo, da ânsia de apoio, de todo o tipo de influência que seja uma distorção da clara visão da verdade.


Nós somos mais livres quando estamos livres de nós mesmos. A nossa mais plena liberdade está no perfeito serviço.


Cada um tem de descobrir por si mesmo aquela liberdade que está no serviço a tudo, aquela alegria que surge do auto-sacrifício e aquela eternidade em si mesmo que vem à existência com a completa entrega do seu eu temporário.


Quando a consciência está livre da ânsia por sensação, livre do condicionamento a que foi submetida, livre da compulsão de planejar e construir para qualquer fim auto-gratificante, então ela pode seguir qualquer brisa passageira, moldar-se ao ser interior de cada forma significativa e contudo não ser moldada.


As quatro liberdades do aspirante: a desistência de posses e segurança, a abolição do medo, a descoberta do seu próprio caminho e a acção instintiva individual.


Almejemos criar a liberdade e a felicidade para os outros ao invés de para nós mesmos. Então o sucesso será mais provável do que se agíssemos com um propósito egoísta.


Quando abandonamos, desde o mais íntimo eu de nós mesmos, tudo aquilo a que a nossa mente do sentido e do desejo está apegada, há liberdade interior. Nesta liberdade, a nossa alma-estrela brilha e espelha a sua luz através de cada uma das suas vestimentas."


- Pensamentos de Sri Ram -

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